PIC: Uma introdução rápida ao mundo dos microcontroladores
PIC significa "Programmable Interface Controller", ou Controlador de Interface Programável. Por ser uma interface programável, dá pra fazer coisas bacanas com um desses em conjunto com uns componentes eletrônicos.
O arduíno, o Raspberry PI, e outros equipamentos nesse estilo, usam microcontroladores pra serem legais. As portas (pinos) são conexões diretas com os microcontroladores associados. O arduíno, por exemplo, usa um ATmega (o número do modelo depende da versão do arduíno). Esses equipamentos não são apenas o microchip: existe uma quantidade razoável de componentes eletrônicos que são necessários conectar entre o microcontrolador e o mundo externo para torná-lo funcional: cristal de pulso, alimentação, capacitores, resistores, transistores, etc.
O gravador é ligado na USB, a programação é feita pelo MPLab IDE da Microchip, que é de graça, e a compilação pode ser feita com qualquer compilador C++.
Existem muitos microcontroladores, uma infinidade, produzidos pelas empresas mais obscuras que você possa imaginar. Eu escolhi começar com o PIC16F84A-04/P. Ele é bem simples, tem boa quantidade de pinos, é regravável (essa letra F significa isso), e é de 8 bits. Quando comprei esse gravador ganhei um PIC12F675 pra praticar.
Meu nome é PIC, Microchip PIC.
O arduíno, o Raspberry PI, e outros equipamentos nesse estilo, usam microcontroladores pra serem legais. As portas (pinos) são conexões diretas com os microcontroladores associados. O arduíno, por exemplo, usa um ATmega (o número do modelo depende da versão do arduíno). Esses equipamentos não são apenas o microchip: existe uma quantidade razoável de componentes eletrônicos que são necessários conectar entre o microcontrolador e o mundo externo para torná-lo funcional: cristal de pulso, alimentação, capacitores, resistores, transistores, etc.
Se temos o arduíno, pra que queremos um microcontrolador?
O arduíno e o Raspberry Pi são ótimos sistemas de criação e design de circuitos. O problema é que são caros, muito caros para deixá-los instalados permanentemente em um circuito. E são grandes demais também. Depois de criar a ideia num sistema desses, o próximo passo é reduzir o tamanho do conjunto, reduzir o consumo de energia, lacrá-lo e fornecê-lo a baixo custo. Um arduíno UNO custa mais ou menos R$ 50,00, ignorando o frete. Dependendo do sistema, um PIC 16F84a resolve fácil o problema, custando apenas R$ 8,00. Viu sentido aí?Mas e pra programar, enviar o código pra ele, etc.?
São necessários basicamente dois grupos de elementos: software de criação de código e circuito gravador. Dá pra fazer um circuito gravador de forma relativamente simples, ou comprar um por um preço bem camarada. Eu recomendo construir um, mas eu mesmo não fiz isso, comprei o meu, por falta de tempo e de experiência com ferros de solda.
Gravador e PIC unidos
O gravador é ligado na USB, a programação é feita pelo MPLab IDE da Microchip, que é de graça, e a compilação pode ser feita com qualquer compilador C++.
Existem muitos microcontroladores, uma infinidade, produzidos pelas empresas mais obscuras que você possa imaginar. Eu escolhi começar com o PIC16F84A-04/P. Ele é bem simples, tem boa quantidade de pinos, é regravável (essa letra F significa isso), e é de 8 bits. Quando comprei esse gravador ganhei um PIC12F675 pra praticar.
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